Benefícios importantes do aparelho intraoral (AIO)

Benefícios importantes do aparelho intraoral (AIO)

A intenção de uma terapia médica é curar ou controlar uma doença. Dessa maneira, o risco do aparecimento de outras, além dos danos causados pela própria patologia, são menores.
Muitos trabalhos na área do comparam modalidades distintas de tratamento. Isso tem como objetivo identificar qual a melhor e/ou oferecer mais de uma opção. Nem sempre o melhor método é aceito pelo doente.
No artigo publicado em março desse ano por pesquisadores japoneses, são analisados alguns benefícios alcançados pelas duas formas terapêuticas mais usadas para o tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (): o e o .
Os autores acompanharam por 8 semanas 45 pacientes diagnosticados com SAOS moderada ou grave. Metade recebeu AIO e o restante CPAP. Depois disso, a terapia era trocada: quem recebeu AIO passou a usar o CPAP e vice-versa. A adesão era controlada por sistema próprio dos PAPs e por um dispositivo inserido no AIO. Todos os ítens se mostraram melhores após os dois tipos de tratamento. O AIO foi o preferido pelos participantes, que mostrou ainda melhora na sonolência e noctúria.
Os autores afirmam que o AIO pode ser recomendado como terapia para esse tipo de paciente do estudo (com IAH entre 20 e 40).
Cabe ressaltar, mais uma vez, que em casos graves deve-se recomendar o CPAP, principalmente nos indivíduos que dessaturam muito e/ou têm outras comorbidades importantes. Na ausência de uso adequado, o AIO poderá ser indicado.
A tem crescido exponencialmente, baseada em trabalhos realizados atestando seu sucesso. O estudo continuado é essencial para todos os profissionais da que atuam nessa área por causa, dentre outras, à interação existente e às novas descobertas relacionadas ao fenótipo individual.
texto publicado no Grupo Odontologia do Sono pelo Dr. Walter da Silva Junior
As imagens trazem modelos diferentes de CPAP e AIO.
Heart Vessels. 2019 Mar 29 pg 1-11.

 

Comparação cruzada entre CPAP e dispositivo de avanço mandibular

Comparação cruzada entre CPAP e dispositivo de avanço mandibular

Crossover comparison between and mandibular advancement device with adherence monitor about the effects on endothelial function, blood pressure and symptoms in patients with obstructive sleep apnea.

Esse artigo publicado esse ano, em março de 2019 por pesquisadores japoneses, analisa alguns benefícios alcançados pelas duas formas terapêuticas mais usadas para o tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do (): o CPAP e o .

Os autores acompanharam por 8 semanas 45 pacientes diagnosticados com SAOS moderada ou grave. Metade recebeu AIO e o restante CPAP. Depois disso, a terapia era trocada: quem recebeu AIO passou a usar o CPAP e vice-versa. A adesão era controlada por sistema próprio dos PAPs e por um dispositivo inserido no AIO. Todos os ítens se mostraram melhores após os dois tipos de tratamento. O AIO foi o preferido pelos participantes, que mostrou ainda melhora na sonolência e noctúria.
Os autores afirmam que o AIO pode ser recomendado como terapia para esse tipo de paciente do estudo (com IAH entre 20 e 40). Cabe ressaltar, mais uma vez, que em casos graves deve-se recomendar o CPAP, principalmente nos indivíduos que dessaturam muito e/ou têm outras comorbidades importantes. Na ausência de uso adequado, o AIO poderá ser indicado.

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Alerta para a relação entre Apneia do Sono x DTM x Dor Facial

Alerta para a relação entre Apneia do Sono x DTM x Dor Facial

Já está estabelecido na literatura a importância do na homeostasia do organismo e os potenciais efeitos deletérios que a sua privação pode causar. Estudos tem mostrado que a dor crônica leva a fragmentação e por consequência, à privação de sono. No entanto, a relação entre dor e sono não é unidirecional. Uma má qualidade de sono potencializa a percepção da dor. 15% da nossa população adulta apresenta algum tipo de Disfunção temporomandibular () (Guideline 2010). 62% da população adulta apresenta algum distúrbio do sono, 32% apresentam Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono () (EPISONO 2010). 73% dos pacientes que apresentam DTM relatam 2 ou mais sintomas para SAOS (OPPERA Study – 2013), ainda segundo um estudo de Paulo Cunalli, mais de 50% dos pacientes portadores de SAOS apresentam sintomas de DTM. As DTMs são prevalentes e estão relacionadas de forma bastante considerável à um distúrbio respiratório do sono crônico, progressivo e incapacitante, extremamente prevalente, sub-diagnosticado e sub-tratado na nossa população. Ainda não está estabelecido na literatura a relação de causa e efeito entre estas patologias, mas acredita-se no potencial de sobreposição das mesmas. Desta forma, é extremamente importante que o cirurgião dentista que se propõe a tratar qualquer um dos componentes destas interfaces, esteja ciente das possibilidades de interações, esteja apto a tratá-las ou, ao menos, saber identifica-las para direcionar ao profissional adequado. Durante o , teremos a oportunidade de entender os mecanismos destas interações. Acreditamos na expansão desta área de atuação e no reconhecimento cada vez maior do especialista em DTM e dor Orofacial e do como membros necessários da equipe multiprofissional/multidisciplinar para o tratamento dos .

Comparação cruzada entre CPAP e dispositivo de avanço mandibular

Tratamento de Ronco e Apneia com Aparelhos Intraorais

A anatomia da boca e do sistema estomatognático é um dos fatores que contribuem para o surgimento da apneia obstrutiva do sono e do ronco. Por isso, a assistência de um profissional da Medicina em conjunto com o da Odontologia do Sono, para diagnosticar e tratar o problema, torna-se essencial. O tratamento de ronco e apneia é capaz de devolver ao paciente uma boa noite de sono e com ela, uma melhor qualidade de vida e a prevenção de doenças cardiovasculares.

O dentista especializado em Odontologia do Sono é o profissional capacitado a indicar o tratamento de ronco e apneia através de aparelhos intraorais. Esses dispositivos se assemelham às placas de bruxismo, são personalizados para cada paciente, flexíveis e confortáveis, e utilizados apenas durante o sono. Diferente de alternativas cirúrgicas ou do CPAP, os aparelhos intraorais melhoram o posicionamento da mandíbula, neutralizando assim, o ronco e a apneia do sono. Estão entre as opções mais modernas no tratamento de ronco e apneia, além de serem uma alternativa indolor e mais confortável para a maioria das pessoas.

Como atuam os Aparelhos Intraorais

Os aparelhos intraorais atuam no avanço mandibular, afastando os tecidos da garganta e aumentando o espaço das vias aéreas. Eles também estabilizam a mandíbula, impedindo que esta se desloque durante a noite, favorecendo a passagem do ar. A alternativa é indicada principalmente nos casos de apneias leves e moderadas. Pacientes com apneia do sono grave, e que não se adaptam ao CPAP, também podem utilizar os aparelhos intraorais. Eficiente desde os primeiros dias de uso, o aparelho intraoral não é sinônimo de cura, pois ao deixar de usá-lo, o paciente notará a volta dos sintomas, incluindo o ronco.

Indicação para o Tratamento de Ronco e Apneia

A indicação dos aparelhos intraorais para o tratamento de ronco e apneia depende da avaliação de um Dentista do Sono. Primeiro, há necessidade do correto diagnóstico. No caso da Apneia do Sono, depende da realização de um exame chamado polissonografia. Após a confirmação, é realizado o exame clínico odontológico para verificar a possibilidade do uso do dispositivo oral. Não havendo limitação, o dentista irá fazer a escolha do tipo do aparelho de acordo com as características de cada paciente.

Realizados todos os ajustes e adaptações iniciais, se faz necessário o acompanhamento periódico, onde será avaliada a necessidade de possíveis novos ajustes no aparelho e sua articulação, até o desaparecimento dos sintomas clínicos e confirmação por uma nova polissonografia de controle, da normalização dos índices de aferição da apneia e do ronco.

Efeitos Colaterais

Além de eficazes e mais confortáveis que outras alternativas ao tratamento de ronco e apneia, os aparelhos intraorais tem raros efeitos colaterais. Esta é, inclusive, uma das grandes vantagens da técnica. Quando existem, os efeitos colaterais podem incluir salivação excessiva, boca seca, desconforto na mordida, pequenas migrações dentárias. Por isso, é fundamental o acompanhamento com o Dentista do Sono na fase de instalação e ajustes das placas e ao longo do uso.

Dúvidas Comuns

Uma dúvida comum é se o uso contínuo das placas poderia causar alterações na abertura da boca. Em geral, esta é uma preocupação de pacientes com uso do aparelho intraoral durante longo prazo. Estudos recentes demonstram que os aparelhos são seguros e não promovem alterações significativas nem na oclusão e nem na ATM dos pacientes. São raros os casos de efeitos indesejáveis. Por isso, a supervisão periódica é fundamental para o acompanhamento e a intervenção profissional.

Os profissionais da VIVAVITA Odontologia & Saúde atuam na Odontologia do Sono no tratamento de adultos e crianças, com uma postura ética, centrada nas evidências científicas que norteiam sua área de atuação, bem como seus limites.

Informações mais detalhadas sobre o assunto você encontra no nosso site http://www.vivavita.com.br

QUALIDADE DO SONO É QUALIDADE DE VIDA!

Texto baseado em artigo do Blog do Dr. Thiago Schwantes – Especialista em Odontologia do Sono.

 

Matéria escrita por
ANTONIO FAGNANI FILHO
ODONTOLOGIA – CRO/SP 28.090 | ARAÇATUBA
para a Revista de e Birigui – Edição nº 9 – em Outubro de 2017.