A alta prevalência da nos adultos poderia ser menor se a intervenção ocorresse na infância.

O na criança tem características próprias. A enorme quantidade de fase REM (50% do tempo total de sono) está diretamente relacionada ao aprendizado, cognição e desenvolvimento cerebral. Até os 5 anos principalmente, essa maturação depende de boas noites de sono.

Em 1.981 o pesquisador Christian Guilleminault fez uma revisão da , distúrbio que havia sido descrito em 1.976.
Em 2.017 publicou, junto com um psiquiatra chinês, o artigo que trazemos hoje.

Alteração no comportamento, baixo rendimento escolar, hiperatividade, enurese noturna, depressão, terror noturno, insônia e problemas psiquiátricos são as principais consequências da SAOS nessa fase da vida. O é também um sinal importante que normalmente está presente. Outros apresentam sudorese elevada.
As causas normalmente estão associadas ao maior volume amigdaliano, adenoide, , , anatomia desfavorável (classe 2) e ação neuromuscular reduzida.
As opções de tratamento abrangem amigdalectomia, assistida cirurgicamente, ortodontia/ortopedia mecânica e aparelhos ortopédicos funcionais.

Os autores enfatizam a importante tarefa dos odontopediatras, pediatras, ortopedistas funcionais, ortodontistas e clínicos gerais na identificação precoce de jovens com risco para a SAOS. Os colegas que atendem somente adultos devem perguntar sobre o sono de seus filhos. Muitos poderão ser identificados, encaminhados e tratados a tempo de se prevenir graves e irreversíveis problemas futuros.

Pediatric Obstructive Sleep Apnea: Where Do We Stand?
Yu-Shu Huanga, 􏰀Christian Guilleminault
Sleep-Related Breathing Disorders. Adv Otorhinolaryngol. Basel, Karger, 2017, vol 80, pp 136–144

Transcrito da página do facebook “” do colega Dr. Walter da Silva Jr.