Já está estabelecido na literatura a importância do na homeostasia do organismo e os potenciais efeitos deletérios que a sua privação pode causar. Estudos tem mostrado que a dor crônica leva a fragmentação e por consequência, à privação de sono. No entanto, a relação entre dor e sono não é unidirecional. Uma má qualidade de sono potencializa a percepção da dor. 15% da nossa população adulta apresenta algum tipo de Disfunção temporomandibular () (Guideline 2010). 62% da população adulta apresenta algum distúrbio do sono, 32% apresentam Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono () (EPISONO 2010). 73% dos pacientes que apresentam DTM relatam 2 ou mais sintomas para SAOS (OPPERA Study – 2013), ainda segundo um estudo de Paulo Cunalli, mais de 50% dos pacientes portadores de SAOS apresentam sintomas de DTM. As DTMs são prevalentes e estão relacionadas de forma bastante considerável à um distúrbio respiratório do sono crônico, progressivo e incapacitante, extremamente prevalente, sub-diagnosticado e sub-tratado na nossa população. Ainda não está estabelecido na literatura a relação de causa e efeito entre estas patologias, mas acredita-se no potencial de sobreposição das mesmas. Desta forma, é extremamente importante que o cirurgião dentista que se propõe a tratar qualquer um dos componentes destas interfaces, esteja ciente das possibilidades de interações, esteja apto a tratá-las ou, ao menos, saber identifica-las para direcionar ao profissional adequado. Durante o , teremos a oportunidade de entender os mecanismos destas interações. Acreditamos na expansão desta área de atuação e no reconhecimento cada vez maior do especialista em DTM e dor Orofacial e do como membros necessários da equipe multiprofissional/multidisciplinar para o tratamento dos .